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Hoje, voltando ao blog... passados alguns anos. Desde então a vida médica mudou bastante. Atualmente estou mais focado na área da endoscopia digestiva, destacando a realização de exames de alta qualidade através da realização de um sonho, o nascimento da GastroMais e consequentemente da GastroMais FIT. Passamos pela pandemia, pós-graduação no Hospital Sírio-libanês, contato com médicos de excelência e criando amigos em várias regiões do nosso país. Atualmente dividindo meu tempo em empreender na medicina, buscar mais conhecimento para os atendimentos particulares, aumentando minha disponibilidade para a minha família. O tempo passa muito rápido e, voltarei a escrever por aqui quando em vez e trazer informações que são válidas para mim. Se você acompanha e quiser participar, os comentários estão disponíveis. TMJ sempre!

Uso de opióides no PS e vômitos

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http://www.medscape.com/viewarticle/754372?src=mp&spon=45 O tratamento de dores intensas, crônicas ou agudas, leva quase sempre a prescrição de opióides e quase sempre somos tentados a prescrever antiemético junto. O artigo descreve que o número de paciente que realmente vão apresentar náuseas ou vômitos com doses corretas de opióides é muito pequeno não necessitando da prescrição em conjunto.

Energéticos no PS

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http://www.medscape.com/viewarticle/754146?src=mp&spon=45 O uso abusivo de energéticos tem causado um número maior de atendimentos em PS. Principalmente quando associado a álcool, farmacos ou drogas ilícitas. São produtos de venda não controlada com altas quantidades de estimulantes que podem causar arritmias, desidratação, hipertensão, crises de ansiedade generalizada. Neste artigo está disponível também uma cartilha sobre como abordar o alcoolismo em jovens. Vale a leitura.

O que devemos saber ao prescrever IBPs?

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http://www.medscape.com/viewarticle/753221 Artigo interessante revisando os aspectos práticos relacionados ao uso de IBPs, vale a leitura! Destaco: A necessidade do uso concomitante com AINEs, já existem duas associações na mesma pílula (Naproxeno/esomeprazol e Cetoprofeno/omeprazol); A inativação dos IBPs em meio ácido, inviabilizando a retirada da cápsula quando usado por sonda gástrica ou em crianças; Revisão das indicações; A discussão devido a interação entre clopidogrel e omeprazol, dando um papel importante ao pantoprazol; Os efeitos adversos existentes: Osteoporose; Colite microscópica; Colite por C. difficile; Esofagite eosinofílica. Enfim, embora sejam drogas seguras no uso diário, são drogas e devemos respeitar suas indicações, interações e efeitos adversos.

IBPs e Colite por C. difficile

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51st Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy (ICAAC): Abstract K-201. Presented September 17, 2011. Agora a informação vem do Japão. Estudando uma população de 816 paciente em um único centro, observou-se uma prevalência três vezes maior de diarréia por C. difficile na população em uso de IBP. Ainda não é um assunto encerrado, mas as evidências tem sido constantes em afirmar que o uso de IBPs aumenta a presença do C. difficile e consequentemente de colite pseudomembranosa.

Uso de IBPs em grávidas

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http://www.medscape.com/viewarticle/737409?src=mp&spon=20 Os obstetras contra-indicam formalmente o uso de IBPs durante a gestação, porém essa é uma questão ainda não respondida. O número real de pacientes que realmente não respondem ao uso de antiacidos ou antagonista H2 no primeiro trimestre é muito pequeno, justificando dessa forma o uso de IBPs nessas pacientes. Lembre-se o omeprazol é o único contra-indicado por ser classe C, embora nunca tenha sido estudado.

Fenômeno de julho. Verdade ou mito?

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Se você não sabe o que é o fenômeno de Julho, sugiro a leitura ( The July Phenomenon, Truth or Myth? ) Trata-se de uma percepção demonstrada por alguns estudos em que a mortalidade intra-hospitalar aumenta durante o mês de Julho (mês do início das residências médicas nos EUA). Fiquei imaginando como seria um estudo desses em nossas emergências no início de cada ano, em que médicos recém-formados, residentes ou não, iniciam suas atividades pelos pronto-socorros, assumindo responsabilidades. Mais encasquetado fico ao imaginar a realidade de pequenos pontos de atendimento, que nem se pode chamar de hospitais, que ficam à mercê de acadêmicos portando carimbos de médicos e se responsabilizando por vidas sem qualquer supervisão ou conhecimento para isso. Recebendo salários ínfimos para cumprir uma função nobre. Custam muito menos às secretarias de saúde desses pequenos municípios do que contratar médicos de verdade. Embora saibamos que esses acadêmicos salvam vidas e merecem méritos por is